sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Transplantes.

Ontem assistindo Clandestinos, ouvi de um dos "aspirantes" a ator falando sobre tranplantes de coração.
Olha só o que ele disse:
"Isso é uma loteria, porque a pessoa se inscreve numa fila e fica esperando anos e anos, sei lá, o tempo que for necessário para aparecer um doador que seja compatível, ainda tem essa, o cara tem que ser compatível, tem que ser o coração de uma pessoa que entre no seu coração...Tem gente que espera a vida inteira pra fazer um transplante de coração, o cara que tem muita sorte espera anos..."
Isso lembra, de certa forma, a vida da gente. Vivemos fazendo transplantes de coração.
Muitos durante a vida.
Quantas e quantas vezes já fomos transplantados?
Quantas vezes corações de outras pessoas entraram no seu coração?
Quantas vezes você já doou o seu coração para alguém?
Tenho certeza que inúmeras vezes. E se isso ainda não aconteceu, vai acontecer.
São coisas que não escolhemos.
Bom seria se pudessemos saber as intenções de quem vai receber nosso coração, esse orgão tão precioso, tão "cheio de sentimento".
As vezes achamos que é compatível, tenta-se fazer compatível, mas não é, acaba expelindo, criando outras complicações, até que o arranquemos dali do peito.
E nesse tipo de transplante também existe fila.
Fila de espera por um coração que venha trazer de novo, ou pela primeira vez, a vida, cheinha de felicidade.
Alguns acabam por morrer na fila, pois só houve em sua vida um único coração compatível, outros apenas bateram ali no peito por um tempo.
Mas o que importa mesmo, não é o tempo da espera, o importante é que aconteça. E que apesar dos riscos, apesar do medo das complicações, do medo da rejeição, da não compatibilidade, a gente tenha coragem de se transplantar sempre.

Bjoks, J.

Imagem encontrada no Google.

1 comentários:

Ministério disse...

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